domingo, 31 de janeiro de 2010

Nessa nossa estrada

só vai ter belas praias e cachoeiras...
Sabe...diz pra mim que não precisa deixar de ser assim.
Olha e vê, então, que tudo sempre esteve ali, ao alcance da mão.
E tava eu no meio de uma disputa entre os listrados preto e amarelo e os listrados preto e azul... E nem era mais intrusa.
Não sabia que os peixes participam do campeonato gaúcho de futebol: Bajé contra Grêmio?
Ahhh não!!! Os gaúchos da Ilha Grande torcem pro Inter.
Não esquece de voltar lá pra almoçar.
E, depois, tirar o sal na força da água doce.
Melhor que isso, só vir dirigindo pra casa e não atrasar pra trabalhar na segunda.
Não é o azul de Arraial. É diferente do mais belo. Mas ainda é de uma beleza descomunal. 
Sim...aquela água da Ilha fica tanto tempo refletindo a mata que acho que ela também pensa que é mata. E fica assim, densa e verde, cheia de sissios e jardins. É um mar que te acolhe e envolve malemolente e misteriosamente verde, muito verde.
Haha...e dá pra voltar sempre.
Beijomebeliscacomoosargentinho.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

À espera do Lobo Mau

Falta menos de 24 horas pra eu pegar o meu próprio carro. A sensação é indescritível: eu lembro do primeiro dia que entrei na empresa, dos parabéns que recebi, de cada não que levei, e de cada usuário mal humorado que tive que atender.
Isso me orgulha muito de mim. Muito. Eu falo que tô feliz, que tô completa e acredito que ninguém consiga entender. Não é apenas a questão de um bem durável. É a realização de um sonho, aliás, que fora tantas vezes postergado.
Agora é real. Ele já tá ali na Abolição, quase aqui no encantado. E em encanto por encanto, encantada tô eu com tanta coisa boa que tem acontecido na minha vida.
Como é bom poder dividir tudo isso com meus amigos, minha família.

Tudo bem que aos 43 do segundo tempo, meus pais super estão me brochando. Primeiro o progenitor me informa que as 8h de amanhã eu tenho que fazer a vistoria do caso dele (nosso). Ahhh, cara! Amanhã, não! Amanhã é o dia do meu carro. Do meu lobo mau. O ruim é que ele, aliás, eles, já fizeram tanto por mim que eu não consigo chegar e falar pra ele que não quero ir.
Já minha mãe... depois de me ligar com um outro cliente do Robson super satisfeito e dando maior apoio pela minha compra, me ligou tem 10 minutos pra dizer que o carro fica horrível com o rack. Isso porque tô amenizando as palavras que ela usou.
Se ela não gosta, me deixa triste, mas ela não pode me brochar assim. Cara, o carro fica lindo, sportzinho, acho que tira até um pouco do ar "feminino demais" que o clio tem!
E eu, quase já com olhos cheios d'agua, recebo uma mensagem do Robson falando logo o contrário: o carro está especialmente lindo! Aí é que meus olhos encheram d'água mesmo!

Tô indo no Itaú agora pagar os dudas, e indo resolver um probleminha do branquinho.
Estou absurdamente feliz com tudo que tem acontecido na minha vida. E, claro, não poderia deixar de registrar isso aqui no blog, lugar em que contei tanto das minhas tristezas no ano passado.

[ "eu sou tão feliz, vamos dividir os sonhos...
que podem transformar o rumo da história
vem logo, Lobo Mau,
que o tempo voa como eu, quando penso em você!" ]
=)

h'[m]

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Sentidos

Eu tenho três opções de perfumes pra escolher e não sei qual. Sei que por um sou apaixonada, o Armani Code, e esse eu vou comprar. Mas um outro, indicado por um amigo, me encheu o olfato quando o experimentei na L'Equipe. Já o 3º, é um que eu lembrava vagamente de um tempo atrás e a memória que tenho dele é uma amostra gratis com o pensamento de "preciso comprar esse!".
O problema é que todos os perfumes que gosto custam uma fortuna! Dois deles sairiam por $300! Dá pra ter noção disso? Eu trabalho uma semana inteira pra ganhar R$300,00. Não acho nada justo pagar isso por dois miseros cheirinhos.
Mas, enfim, como esse sentido é o que mais me afeta de todos os outros, sinto necessidade de minha própria identidade olfativa. Então, deixa eu escolher mais um pouquinho, e sentir com qual me identifico mais.
h'[m]

domingo, 24 de janeiro de 2010

2010 Realizações!

Já faz alguns dias que as coisas têm começado a se encaixar.
Sonhos que se realizam, saudades que são matadas, vontades que são gostosas. Trabalhos que são encerrados, processos, quase todos finalizados.
Roupas que caem bem, sorrisos que animam o dia, cantadas que inflam o ego.
É assim que têm sido meus dias. Muita coisa que me faz bem.

Eu sei que eu já agradeci a muita gente essa semana. Pela companhia e pela vida dividida. Pelo compartilhamento dos sonhos realizados. Felicidade multiplicada.
Só pra constar, mais um sonho foi realizado hoje. Não exatamente um sonho. Um desejo muito desejado.
E eu, que tinha, seriamente, pensado em pedi-lo por esses dias, recebi de brinde, de surpresa. E caprichado.

Acho que alguém lá em cima tá olhando muito por mim.
h'[m]

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Verdade seja dita

Não importa o quanto você se importa, as pessoas simplesmente não se importam.

Sabe toda aquela verdade que você demora (25) anos criando pra você, ajudando a construir o seu eu?
Aquela que você acredita ser o diferencial, pelo qual elogios são tecidos, e fãs são até descobertos?
Aquela verdade, na verdade, é tudo mentira!

"Nem sempre ando entre meus iguais
Nem sempre faço coisas legais
Me dou bem com os inocentes
Mas com os culpados me divirto mais"

Pois é, não se assuste se algum dia alguém te der um não por você ser "certinho demais", "honesto demais" e "perfeito demais".
Tá chato já, ser boazinha. Tá chegando a hora de ser féladaputa!

h'[m]

Nostálgico

Recebi um scrap do Over, quer dizer, Daniel, que super me fez dar gargalhadas as 5 da manhã. Sei que não teria graça pra vocês, amigos leitores, mas eu preciso comprartilhar o endereço do meu primeiro blog comunitário.
Eu, sinceramente, nem me lembrava dele. Mas morri de rir com as teses que cismávamos escrever, achando que alguém acharia interessante. Curioso mesmo é ver que o tempo passa, as pessoas vão, algumas voltam. Mas o que é você, permanece. Eu sou palavras, eu sou a escrita. E, quase 8 anos depois, cá estou eu, em outro endereço, mas ainda com a escrita no dia-a-dia.

Nota de rodapé: Vale lembrar que as 5 horas eu estava tentando ir dormir, até me pilharem de levantar as 6 e pegar carona com a Zizi. Passei na roleta as 7:06. Acho que faz mais de 5 meses que eu não chego nem perto desse horário.
No mais, virada e sem sono. Só não sei até quando.

bjomeliga
h'[m]

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Quem me dera ser um peixe...

E caiu o mundo no Rio de Janeiro. Depois de quase brochar minha noite com trovões, raios e água, muita água, São Pedro estava mesmo decidido a dar um banho no Rio.
Pra variar, a cidade se tranformou em um mar de lixo.
As vezes eu levanto as mãos pro céu por ter um carrinho 98, velho de guerra! Enquanto diversos playssons ficaram na mão na saída da TW, o meu deu um sustinho, mas super deu conta do recado. Nessas horas é que você se dá conta do capitalismo excessivo, do descartável. Não existe mais bem de consumo durável.
Por essas e outras que eu acabo postergando tanto a compra do meu carro. Se fosse o meu carro ontem na tw, eu teria infartado antes de por o primeiro pé na Sacadura Cabral.

Como eu não sou Daniel nem o+*, e meu lado escritora é muito mais voltado a sentimento do que a pensamento, nem vou entrar no mérito da revolta pelo caos no Rio, apenas resumo que, apesar de bem molhada, a noite foi memorável. Dancar, pular, suar. Se divertir. Totalmente babado e confusão. Esse é um novo lema, que eu tô seguindo direitinho!

h'[m]

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Constrangedor

A contínua veio trazer os potes do periódico hoje. Recebi o da coleta da urina, e algum ser inomeável perguntou: "não chegou o de fezes?".
Pra que perguntou?
"Gente, que grosseria!"
É tudo que eu pensei quando, cinco minutos depois, a contínua me retorna com portes tipo 500ml de sorvete sem nome. Risada geral. Bochechas avermelhadas e risadas incontroláveis.
Quando vi aquilo, além dos olhos mega-arregalados, devo ter esboçado alguma face rubra e febril super exagerada.

Tá que é uma coisa normal, que é comum do ser humano, que é uma necessidade fisiológica. Mas eu tenho esse bloqueio, ok?
Eu já não sabia onde enfiar minha cara, quando a Suellen comentou que a guia dela não solicitava tal exame. Como estamos relativamente na mesma faixa etária, tudo que me correu a cabeça era catar a guia e procurar a lista de exames laboratoriais. BINGO!
Salva de palmas para Suellen que me deu esse alívio.

Depois disso, um pouco mais alíviada, fui dar aquele apoio moral aos colegas, explicando as orientações - sim, porque junto com o 500ml, a gente recebeu um super guia de como recolher o bendito material. Engraçado era eu explicando isso.
Sim, porque eu não tenho problema com o situação dos outros, mas tenho bloqueio com a minha situação em si. Dá pra entender? Lógico que não!
Campanha #terapiaparafernanda mode on!

Enfim, no mais, ficaram os comentários de "não acredito que a gente tá falando sobre isso com você" e o melhor de todos: "o assunto hoje aqui é, literalmente, merda!".
Sem mais!

h'[m]

Prioridades

Um professor de filosofia, parou na frente da classe e sem dizer uma palavra, pegou um vidro de maionese vazio e o encheu com pedras de uns 2 cm de diâmetro Olhou para os alunos, e perguntou se o vidro estava cheio.
Todos disseram que sim.
Ele então, pegou uma caixa com pedregulhos bem pequenos, jogou-os dentro do vidro agitando-o levemente, os pedregulhos rolaram para os espaços entre as pedras.
Tornou a perguntar se o vidro estava cheio.
Os alunos concordaram: agora sim, estava cheio!
Dessa vez, pegou uma caixa com areia e despejou dentro do vidro preenchendo o restante.
Olhando calmamente para as crianças o professor disse:
- Quero que entendam, que isto, simboliza a vida de cada um de vocês.
As pedras, são as coisas importantes: sua família, seus amigos, sua saúde, seus filhos, coisas que preenchem a vida.
Os pedregulhos, são as outras coisas que importam: como o emprego, a casa, um carro...
A areia, representa o resto: as coisas pequenas...
Experimentem colocar, a areia primeiro no vidro, e verão que não caberá as pedras
e os pedregulhos...
O mesmo vale para suas vidas.
Priorizem, cuidar das pedras, do que realmente importa.
Estabeleçam suas prioridades.
O resto é só areia!

Após ouvirem a mensagem tão profunda, um aluno perguntou ao professor se poderia
pegar o vidro, que todos acreditavam estar cheio, e fez novamente a pergunta:
- Vocês concordam que o vidro esta realmente cheio?
Onde responderam, inclusive o professor:
- Sim está!
Então, ele derramou uma lata de CERVEJA dentro do vidro.
A areia ficou ensopada, pois a cerveja foi preenchendo todos os espaços restantes,
e fazendo com que ele, desta vez ficasse realmente cheio.
Todos ficaram surpresos e pensativos com a atitude do aluno, incluindo o professor.

ENTÃO ELE EXPLICOU:

NÃO IMPORTA O QUANTO SUA VIDA ESTEJA CHEIA DE COISAS E
PROBLEMAS, SEMPRE SOBRA ESPAÇO PARA UMA CERVEJINHA!!!!!!
[ porque hoje é quinta, e o fim de semana tá apenas começando ]

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Mudança de Set List

Hoje, o que bomba, é Ana Carolina e Maria Gadu.

Me identifiquei com uma:

Aqui

Ana Carolina

Composição: Ana Carolina / Antônio Villeroy
Aqui
Eu nunca disse que iria ser
A pessoa certa pra você
Mas sou eu quem te adora
Se fico um tempo sem te procurar
É pra saudade nos aproximar
E eu já não vejo a hora
Eu não consigo esconder
Certo ou errado, eu quero ter você
Ei, você sabe que eu não sei jogar
Não é meu dom representar
Não dá pra disfarçar
Eu tento aparentar frieza mas não dá
É como uma represa pronta pra jorrar
Querendo iluminar
A estrada, a casa, o quarto onde você está
Não dá pra ocultar
Algo preso quer sair do meu olhar
Atravessar montanhas e te alcançar
Tocar o seu olhar
Te fazer me enxergar e se enxergar em mim
Aqui
Agora que você parece não ligar
Que já não pensa e já não quer pensar
Dizendo que não sente nada
Estou lembrando menos de você
Falta pouco pra me convencer
Que sou a pessoa errada
Eu não consigo esconder
Certo ou errado, eu quero ter você
Ei, você sabe que eu não sei jogar
Não é meu dom representar
Não dá pra disfarçar
Eu tento aparentar frieza mas não dá
É como uma represa pronta pra jorrar
Querendo iluminar
A estrada, a casa, o quarto onde você está
Não dá pra ocultar
Algo preso quer sair do meu olhar
Atravessar montanhas e te alcançar
Tocar o seu olhar
Te fazer me enxergar e se enxergar em mim
Em mim... Aqui

Tudo Bagunçado

E na cabeça tem tanta coisa que pra tirar uma palavra sequer, o resto todo desmorona. Acabo não conseguindo pegar nada.
Imagina aquele armário bagunçado, que você tenta visualizar alguma coisa e não vê nada além de um breu misturado com cores aleatórias sem saber que cor pertence a que. É assim que minha cabeça está nos últimos dias.

Tenho 2 semanas pra terminar todo o trabalho que tenho enrolado nos últimos 4 meses.
Ainda não caiu a ficha sobre a faculdade e eu não consigo ter coragem de ir lá ver o que dá pra fazer.
O tempo passa e todas as coisas que eu não soube planejar estão me fugindo por entre os dedos.

Planos. Preciso aprender a trabalhar mais com essa palavra em 2010. Planos. Acho que essa vai ser a palavra de ordem do novo ano, da nova fase. Planos.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

As palavras sempre ficam

[ recebi por e-mail: entendo, concordo e reforço]

" Se me disseres que me amas, acreditarei. Mas se escreveres que me amas, acreditarei mais ainda.
Se falares da tua saudade, entenderei. Mas se escreveres sobre ela, eu a sentirei junto contigo.
Se a tristeza vier a te consumir e me contares, eu saberei. Mas se descreveres num papel, o seu peso será menor.

E assim são as palavras escritas: Possuem um magnetismo especial, libertam, acalentam, invocam emoções.
Elas possuem a capacidade de em poucos minutos, cruzar mares, saltar montanhas, atravessar desertos intocáveis.

Muitas vezes infelizmente, perde-se o autor, mas a mensagem sobrevive ao tempo, atravessando séculos e gerações.
Elas marcam um momento que será eternamente revivido por todos aqueles que à lerem.

Viva o amor com palavras faladas e escritas. Mate saudades, peça perdão, aproxime-se. Recupere o tempo perdido, insinue-se. Alegre alguém, ofereça um simples “Bom Dia”. Faça um carinho especial.
Use a palavra a todo instante, de todas as maneiras. Sua força é imensurável. Lembre-se sempre do poder das palavras.


Quem escreve constrói um castelo;
E quem lê passa a Habitá-lo..."

[autor, ironicamente, desconhecido]
h'[m]

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Muda!

Que quando a gente muda o mundo muda com a gente! Já dizia o grande Pensador.

Com o tempo mudaram os habitos alimentares, as rotinas faculdade-futebol, os planos de futuro e até as comidas preferidas. O que não muda é por dentro.
Índole é algo que não muda.
E se a minha tende a entrega, ao all in, seguir meu instinto nada mais é do que ser feliz a minha maneira. E quem quer pensar no amanhã, quando o hoje ocupa todos os 1440 minutos?

h'[m]

[como a o+* já dedurou, post velho, iniciado em 04/01/10 - 15:28]

Vetado

Já informo a nossos queridos leitores (e blogueiros amigos) que não. Nosso blog não será marketing para possíveis tratamentos comerciais, principalmente praqueles ligados a corte, costura e artesanato.
Não me anima a idéia de participar de algo sobre o qual eu não entenda.
Tá, assumo: eu sou muleke. Eu tenho um blog de futebol mas jamais poderia ter um de moda e acessórios.

[como a o+* já dedurou, post velho, iniciado em 05/01/10 - 14:47]

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Intermináveis

23 versos

Quero entender seus medos
medos que te afastam, que nos separam
ajudar a entendê-los, enfrentá-los
poder te ter mais perto, mais solta

Quero acompanhar cada jornada
dividir cada alegria, abrandar toda sensação ruim
Em cada novo ciclo, comemorar
um sucesso, uma festa, qualquer data

Quero me perder nos seus traços
poder desenhar sorrisos, completar abraços

Mas se o silêncio for inevitável
que a companhia seja confortável
favorável, indispensável
e a vida que segue, de alguma forma, engrandece
aprender, dividir. Aprendendo a dividir.
Do meu jeito, e do seu jeito.

Sei que não sei o que posso ou deveria fazer
que atropelo as etapas, sem contas.
Mas minha falta de norte, um corte,
se tem a tantos nãos e a visita do talvez
a falta de costume com a vida casual.
Você nos encheu de reticências
enquanto eu continuo esperando um ponto final.