Eu costumo me dar bem em relacionamentos no geral. Sou do tipo "poucos conflitos", sem sangue nos olhos. Costumo ser paciente, boa ouvinte, mas confesso que não sou boa conselheira.
Não sou de brigar muito com meus pais, desde que eu esteja um cadinho longe. Talvez seja esse o motivo de eu me aproximar demais das pessoas e, não mais que de repente, dar uma sumida. De outra forma repentina, apareço: meses depois com a cara de quem saiu por 5 minutos pra tomar café e está voltando.
O blog, na verdade, tem colhido um pouco disso.Talvez seja a forma que encontrei de evitar desgaste, de evitar rancor, ou mesmo de obrigar os eixos a se manterem fortes na minha ausência.
Alguns dos meus melhores amigos já entenderam isso, e mesmo sem nos ver a meses, continuam me chamando do mesmo apelido e, vez ou outra, me ligam com um "vamos tomar aquele choppinho hoje?". Eu gosto disso. Aquela historinha de "Cara, por que você faz isso? Você some! Se eu não te ligar você não liga, né? Por que você não foi não-sei-onde, não-sei-quando e não-sei-porquê?". Isso me dá um pouco de argh. Acho que, realmente, a fase sumir sempre fez parte de mim. Algumas vezes bem cíclicas, outras não tanto.
Independente de sumida ou não, conflito nunca foi o meu forte. Eu evito ao máximo. Sou do tipo super-paciente que analisa os pros e contras. Quase um intermediador. Não é a toa que eu faço parte de diversos grupos de pessoas completamente diferentes entre si. E essa mistura geralmente dá certo.
No namoro eu não sou do tipo barraqueira ou ciumenta. Quer ir, vai. Não quer ir, fica. Se eu quero que você vá, e você não vai... "senta aqui, me explica o porquê. Deixa eu entender!"
Eu realmente gosto de entender as coisas!
Se eu puder unir as vontades, perfeito. Se não der, na maioria das vezes, prefiro me omitir pra agradar e conciliar a maioria. Eu sou do tipo que gosta mais de dar (presentes, seus maldosos) do que receber. Eu realmente gosto de agradar. E é verdade que não agradar alguém me incomoda. Quando eu sei que alguém não foi com a minha cara eu fico pra morrer. Mas também confesso que isso tem me incomodado bem menos do que já me incomodou ontem. E espero que bem mais do que me incomodará amanhã.
É verdade que nem tudo é esse mar de flores que eu escrevi.
Eu sou meio sistemática e costumo gostar das coisas meio que conforme o planejado, ou, ainda, conforme a onda. Mudanças bruscas me irritam, mas só um pouco.Exatamente pelo fato de ser boa conciliadora, ser contrariada não é o que - de fato - mais me irrita. O que me irrita é não RESOLVER. Eu posso não entender, não aceitar, ou o que seja. Mas se alguém tenta explicar, as coisas se resolvem. Se você não entende, não aceita, mas não me deixa explicar, o problema é seu. Mas se eu não entendo, não aceito, mas ninguém quer me explicar, a coisa fica bem ruim. Do jeito que tá agora.
Matematicamente falando, tô com uma programação funcional travando no looping, mas o chefe do banco de dados tá de férias em Salvador... Enquanto isso, vamos gastando MB e queimando HD.
VITÓRIA DE TRUMP, ATRASO PARA O MUNDO
-
O pior aconteceu. Trump foi eleito, o que fortalecerá a extrema-direita em
todo o planeta e dará gás aos golpistas brasileiros. A principal agenda
deles ...
Há 5 dias