Uns dias doem mais, outros menos. Mas dói. Nuns eu choro mais, noutros menos. Mas choro.
Seis únicos dias nos quais eu já fiz coisas que não queria fazer, deixei de fazer outras que eu queria e para algumas coisas eu ainda não faço idéia se quero ou não fazer.
Seis dias que fingi rir enquanto chorava, e que respondia "Tá tudo ótimo" quando queria dizer "Tá tudo uma merda!".
Seis dias que estiveram cercados de outros 345. Filmes se passam. Coisas que não fazem sentido. O continuista responsável pelo filme da minha vida deveria ser imediatamente expulso da academia. Proibido definitivamente de exercer essa função novamente.
Mas também foram seis dias que percebi estar cercada de muita gente querida. Queridas e valiosas.
Uma mão que se estende de onde eu menos esperava.
Amigos que reapareceram para mostrar que 1 mês ou 1 ano longe não fazem a menor diferença em uma verdadeira amizade.
Eu acabei de fazer 28 anos, mas foram os 6 últimos dias que me alertaram para todo o aprendizado e maturidade que eu não imaginava ter. E que me fazem assumir o que eu sempre soube mas tentava esconder: escrever é terapia para os dias não tão felizes.
Ainda bem que eu tenho aqui meu espaço. Aqui é minha casa.
Vida que segue. E recomeça.
Bom retorno para mim.
f'[m]