quinta-feira, 21 de junho de 2012

Saudade que mata, ou quase isso

Depois de 4 semanas aprendendo a superar um pé na bunda, você opta por gastar todos os minutos do dia para evitar um momento de depressão.
Aí ok. Já chega em casa, pula no banho, bate na cama e, apaga. Não sei quanto a vocês, mas eu sonho cada segundo, as vezes lembro, as vezes não. Mas geralmente lembro.

Ontem foi assim, bati na cama e fui: O telefone tocava e eu não acreditava, era ela me chamando pra jantar. Depois do susto, um banho, uma caprichada no vizú e fui. Chegando na porta do restaurante, sinto uma pressão no meio do peito, ela faz uma cara de assustada, me abraça e fala: "Fê, você levou um tiro!".

Ploft!
Acordei as 2h da manhã extremamente assustada. Demorei a pegar no sono de novo. Foi difícil acordar pra trabalhar, foi difícil focar no trabalho e tô indo arrastada pra academia.
Mas pior é perceber que passei o dia todo pensando: "teria valido o tiro".

Por que a gente é assim, me diz?
POR QUE?

h'[m]

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Xodades é o caralho!

Aí que você posta uma frase no facebook super compactando o final de semana, cheio de atividades físicas e sociais.
Aí que você se dá o trabalho de escrever algo bonitinho e delicado, que fique subentendido que, independente do que foi feito, nada sozinho é tão gostoso quanto o coletivo, mostando a suavidade do misto de emoções.

Aí você, ainda em êxtase, ainda digerindo tanta felicidade, recebe um aviso de novo comentário no facebook.

- "MUITO BOM,LEMBRAR! XODADES"

Porra. Deletei, lógico. Nem pensei duas vezes.

O primeiro erro nesse comentário é: "TÁ GRITANDO POR QUE, PORRA?"
E o segundo. XODADES?

Na Boa. Xodades pra mim é saudade de Xo#@!
Volta pro Orkut, volta?

Sério, tô revoltada.
f'[m]

terça-feira, 12 de junho de 2012

Bilhete Vazio


Estou o dia inteiro com a cabeça num papel - e no Song Pop, claro. Queria escrever uma carta pra você. Peguei a caneta algumas vezes, mas sempre a jogava de lado, então pensei: por que não um post?

Mas ao abrir o blog, descobri o motivo da caneta não ter trabalhado hoje: nada tenho a escrever à você. Pelo menos não agora. O melhor que você tem de mim é o silêncio. Porque, nesse momento, você já não me serve.

Até.

h'[m]

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Dia após dia

Cada novo dia é uma terapia e um misto de sensações. De raiva à saudade. Mais raiva do que saudade. Mais saudade do que raiva.

Sexta feira, um amigo me contou que iria ao Skol Sensations já era depois das 10h. Liga pra cá, manda mensagem pra lá... Posso ir com vocês? Claro.
É um sai do trabalho correndo pra cá. Um corre no shopping pra lá. Aborta toda missão e corre pra casa do amigo.

Fora o engarrafamento da ida, e a Dutra interdidata na volta. A viagem foi completamente maravilhosa. Amigos para ouvir e aconselhar. Restaurantes deliciosos pra experimentar, e a festa... Ah! A Festa! Foi a coisa mais incrível que eu já fui e vi na vida.


Chega deu uma dor no peito na hora de voltar. A hora em que a explosão assenta, a ficha volta a começar a cair. Voltar pra casa pra quê? Não tenho mais nada de interessante por aqui.


As vezes me pego sobrevivendo ao invés de viver. E não, não acho isso certo. E também não adianta... Já sei que vai passar. Já sei que só preciso dar mais tempo. Mas... dói! E como dói! E a dor é uma coisa que te tira do foco. Que você já não consegue racionar. E é o que está acontecendo por aqui. Tá difícil de raciocinar.


E enquanto o foco não volta, o negócio é ocupar o tempo com tudo e todos. Agradecendo os elogios, focando no cuidado da saúde, aproveitando cada festa e esperando o inesperável... tempo.

f'[m]