quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Impulsos

Passei o dia todo pensando: entregar ou não entregar? Pedi ajuda aos universitários. Dois sins, dois nãos. O meu, seria o voto de minerva. Metade de mim, queria. Outra metade, não. Negociaremos. Por que sim? Por que não?
O telefone tocou. Coração dispara: hora de sair. Um sim ou um não?
No início, total não. No caminho: por que sim? Chegando: Por que não?
Perguntei em vão: Posso te entregar um negócio?Pergunta estúpida! Perguntei já sabendo a resposta. Prossegui sem ao menos esperar a resposta.
Estiquei os braços pra tras, puxei o caderno. Catei a folha. Arranquei. Entreguei.

Tremia dos pés a cabeça. Damn Shit!
So fucking loser.

Ela ameaçou olhar. Me senti uma formiga em frente a uma esfinge. Aquela esfinge. Puxei, dobrei: não agora, por favor. Ela guardou. Se despediu. Foi-se.
Um suspiro e a primeira marcha. Fui-me. Em corpo.
O espírito estava ali. Dobrado num papel, rabiscado a lápis com letras não muito legíveis. Àquela altura, borrada entre umas e outras palavras. Em síntese, 16 versos soltos, porém, sinceros.

Eu confesso. Não gostei muito do resultado final. Mas gostei de cada componente. Principalmente da alquimia que me fez procurar por aquela libertação.
E, no final, tudo acabou como ela me deixa: Em paz!

f'[m]

3 comentários:

O+* disse...

EM PAZ????????

Dani disse...

EM PAZ????????[2]

Luciana disse...

porra.. ela foi embora sem falar nada e vc ficou em paz?!?!
morri!! +_+