Minha vontade era poder correr e abrir sua janela. Perguntar como foi seu dia, sua aula, sua vida. Você responderia que está bem, falaria pequenas coisas sobre tv e música. Soltaria alguma piada que eu demoraria a entender, e eu passaria a ser a própria piada. Riríamos.
Te falaria coisas sobre filme ou esporte e a gente terminaria falando sobre algo que nos faria indagar: "por que estamos falando disso, mesmo?".
Você não teria aceito meu convite pro cinema ou teatro e, ainda assim, seria a melhor das últimas noites.
Muitas horas teriam se passado e uma de nós diria "preciso dormir". "Boa noite", "beijo", "se cuida". Não necessariamente nessa mesma ordem.
Você fecharia a janela e continuaria o seu mundo. Eu fecharia a janela teria um mundo. Sorriria do meu jeito idiota. Deitaria cumprimentando os deuses, sentiria o seu cheiro quase perto e poderia sonhar com algo diferente do agora.
Mas o
agora de agora, é uma janela fechada, um pé balançando e dedos estalando. Lingua presa dentro da boca, dentes que mordem o lábio inferior. Um olhar triste, perdido, autodestrutivo, e o pensamento no futuro do pretérito do subjuntivo.
9 comentários:
punk... no minimo.
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Triste e duro como um término de livro que nos deixou com um gosto amargo na boca e no coração.
bj
caramba...
procura outro... acho que quando há dor o amor nao vale a pena
sucesso em seu momento de reconstrução.
Às vezes, a única coisa que se pode fazer, seguir adiante e não voltar a janela.
Se cuida e força;
Cadê o telefone da pessoa? Me passa. Eu vou ter um papo reto com ela. Vamos resolver isso.
tão poesia o seu jeito de gostar... ADORO isso nas pessoas! *.* você é linda, namorada. =] e pode abrir a janela e falar comigo. (H)
Será mesmo que poderia? Aliás, o que são estes verbos que terminam em ia?
solta os ouriços nele ... pronto ... simples assim ...
bjux
;-)
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