sábado, 25 de junho de 2011

It's not like the movies

Ela é de capricórnio e eu de gêmeos. Ela mora na zona sul. Eu, na zona norte. Ela nasceu em Niterói, eu também. Ela mora sozinha. Eu, com meu pai. Eu sou independente, ela é absurdamente dependente da mãe. Ela frequenta lugares da elite. Eu, boteco com os amigos. Ela é bagunceira, eu também. Ela é extremamente vaidosa, eu não. Ela combina a unha, roupas, bolsa e sapato. Eu coloco uma calça jeans, tenis, uma blusa e uso o bolso. Ela conhece quase toda a Europa e passa as férias esquiando em Aspen. Já eu, sequer saí do país.

Apesar de toda essa diferença, eu adoro estar com ela, mesmo que sempre morra de vergonha. Ela se esforça, nitidamente: começou a frequentar a casa dos meus amigos, que a adoraram. Eu não conheço um amigo dela sequer. Eu a admiro. Ela me acha "cute". Ela é a Mônica. Eu, o Eduardo. Ela, a Lady. Eu, the Tramp.
Mas eu confesso que - apesar de todo esse sentimento de estar bem comigo mesma - essa diferença de estilo de vida me assusta bastante. Filme tem roteiro. Nossa vida, não. Como eu posso descobrir onde fica a tênue borda que separa ficção e realidade?
"O que fazer?", "como deve ser?", não faço a menor idéia. A questão é que comer macarrão sem ela já tá ficando super sem graça.

f'[m]

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Meia noite e meio feriado

Os últimos dias tem sido bem cheios de novidades. Conheci vários restaurantes que sequer tinha ouvido falar. Depois do Feliche e da Capricciosa, que comentei no último e penultimo post, fui no Paxeco na semana passada. Se as coisas continuarem assim, vou me transformar na mais nova especialista em vinhos e programas lights do Rio de Janeiro.
Antes que me perguntem, não, eu não tô namorando!

Na terça fui ver o tão falado "Meia noite em Paris". O filme conta a história de um roteirista e aspirante a escritor que viaja para Paris com sua noiva e os pais dela para passar uns dias de férias. Lá, porém, as manias e idéias de Gil (Owen Wilson) começam a se distanciar de todo o resto da família e amigos. Ele, um cara do tipo eterno sonhador e a família rica e cosmopolita. Ele vive num mundo que mistura realidade e imaginação. E é por esse aspecto que eu recomendo - a quem estiver interessado - não ler a sinopse ou críticas do filme. O que eu achei mais inusitado e divertido foram as surpresas que apareceram ao longo do filme, apesar de eu não conhecer muito da maioria dos personagens. Se você gosta de literatura, pintura e música internacional/ antiga, esse é um filme que precisa ver. Caso contrário, vá para rir! Ou, ainda, para perceber que existe muita gente mais louca que você nesse mundo.
No geral, achei o filme nota 3: Aquele que você até gostou de ver, mas não faz a mínima questão de assistir de novo.

Tô aqui escolhendo outro filme pra ver amanhã* ou domingo. Tô me interessando por esse da Rapariga Loura. Como não vamos mais viajar por problemas amizísticos-financeiros, posso aproveitar e fazer coisas com os amigos e com o affair, também, né? Porque ninguém é de ferro!

Por enquanto é só!
h'[m]


*(sabado a noite é só cineeeema, não tem história pra contaaaaar!)
ps.: cante em ritmo de música de torcida para fazer um pouco mais de sentido.

ps2.: Alguém já ouviu a música nova do Bruno Mars, a tal da Lazy Song? Vi o clipe (e ouvi!) pela primeira vez em Vitória e, desde, então, não consigo parar de cantarolar.

Ps.3: Aliás, Your Body is Wonderland é outra que não me sai da cabeça. Por que será?

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Resumo da Viagem

Quando eu já tava no avião lembrei que eu não tinha avisado meus pais que eu iria viajar. A comissária estava terminando de dizer o famoso "tripulação: preparar para fechar portas" quando mandei o sms para minha mãe: "tô indo para Vitória!", é só.

Chegando em Vitória, me preparei para tomar o primeiro café e a primeira cerveja locais. Dentre as opções principais, Heineken. Chorei!
Estávamos terminando a primeira, quando as meninas chegaram. Comprei mais 7, e tomamos todas juntas, para iniciar, efetivamente, nossa primeira viagem juntas.

Do aeroporto pro hotel deixar as malas e tomar um banho - só eu, pra variar, e partimos em busca de algum lugar pra comer. A Fer (outra!) tem uma amiga de lá, pra quem ela ligava pra pedir dicas. Fomos numa Rua da Lama da vida. Jogamos sinuca, comemos um aperitivo arrumado e fizemos amizade com umas bibas locais. Descobrimos que haveria uma rave na UFES, que seria O rock do dia. De graça? Fomos!
Chegando no lugar super no estilo Eduardo e Mônica: festa estranha com gente esquisita, por todos os lados. Imagine um campus de faculdade gigante, vários microgrupos com vários pequenos eventos em convenção. Era mais ou menos assim.
Chegando, davamos de cara com um touro mecânico, uma barraca de pipoca e música de roça. Mais pra frente, um trance-eletrônico embalava um nevoeiro de maconha. A poucos metros, uma bandinha de rock - bem boa por sinal. Mais ao fundo, já nas alas dos prédios, uma banda de rock-brega no começo, e um pop no corredor seguinte. O bar - que vendia Heineken lata a R$ 2,50 - era simplesmente a sala de professores. Gente, sério: Bizarro!
A gente ria de tudo e de todos. E bebia de tudo e ao todo.
Chegamos no hotel as 3h, para tomar banho - eu - e dormir. As 9h acordei pipocando. Sinto saudade de dormir 6, 8 ou 10 ininterruptas.

No sábado acordamos e fomos ao shopping almoçar: Outback por unanimidade. Dispensa apresentações.
De lá, pegamos um ônibus de linha pra Vila Velha, e fomos passear na Praia da Costa. Já era quase 5h da tarde quando voltamos. Essa noite era a mais esperada, iríamos para a boate biba local.
Depois de muito vâmo-não-vâmo, saímos do hotel quase meia noite. Não conseguimos um lugar pra comer e é isso aí.
A boate, putaqueOpariu, não vale um comentário de blog. Bizarra! A capacidade total deve ser 50 pessoas. Tinha umas 30. Fireworks tocou 2 vezes em menos de 20 minutos, sem sacanagem!
O que nos restou foi beber, dançar e voltar pro hotel.

Domindo seria o dia pra passar pelos pontos turísticos, mas então... a ponte estaiada era nosso trajeto diário, existe outro ponto turístico nesse lugar?
Fomos almoçar no Bar Bacana - uma churrascaria a la carte bem bacana mesmo - e depois passear pela proximidade. Descobrimos que tinha um parque próximo, o Parque Municipal da Pedra da Cebola. Rimos do nome, lógico, mas logo logo ficamos encantadas. Que lugar agradável.
Deitamos todas num pedaço do gramado, tirei um cochilo e rumo ao hotel de novo.

Meu voo foi as 20:20, cheguei no Rio as 21h40. Do aeroporto para uma pizzaria no Jardim Botânico. Um vinho, uma pizza e um beijo. Em casa as 3h. Trabalho as 9h.
Olheiras para que te quero.

Saldo final da viagem: um ralado no cotovelo, um hematoma superdolorido na mão e uma "mordida de tampinha" na coxa.
*resultado da pseudo-cama-de-gato que tomei, logo que chegamos - bêbadas - na UFES.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Um mundo de pensamentos

Passei na academia hoje - pra fofocar - e descobri que já bati a meta da nutricionista, que vence no dia 05/07. Hoje é dia 17/06 e eu estou com 78,5 kg, meio quilo a menos que a meta para a próxima consulta. Agora é só manter ou já partir direto pra meta final: 74kg...

A questão é que eu não segui a dieta nos últimos dias, comi extremamente menos que o normal - falta de fome, mesmo - e agora vivo enjoada e com um gosto esquisito na boca. Algo como se meu estômago estivesse prestes a se decompor.
Já ouvi de todas as pessoas possíveis e imagináveis a piadinha: "Ih! Tá grávida!", e termino a piada com "Só se for do Espírito Santo!".

Falando em Espírito Santo, vou pra Vitória daqui a pouco, viagem comprada a alguns meses, mas definida a apenas algumas horas - porque eu sou dessas que adora cancelar ou reforçar um programa em cima da hora.
Não tenho uma programação certinha ainda, mas o que importa é que vou passar um finde agarrada nas meninas do brejo - principalmente Amandinha e Orquinha! - e vou poder me desligar um pouco do Rio.

O problema é que eu tô amando meus dias no Rio e tudo que eu menos queria é me desvincular daqui.

Falando em aqui, recebi um processo com um bilhetinho do chefe grampeado. É só clicar aqui do lado pra ler!
Fiquei super com uma cara de boba!

Meu pensamento hoje tá super acelerado e, ao mesmo tempo, super centrado em uma pessoa só. É possível?


Sobre o post de ontem, fiz a linha "Preparada Para Arrasar", e pintei as unhas de vermelho. Não sei se teve alguma repercussão "lá fora", mas aqui dentro o pessoal curtiu bastante. No final das contas, eu também!


Ontem fui tomar um vinho no Feliche, um "Caffe" que fica em Ipanema, super aconchegante. A noite foi maravilhosa e merece um post só pra ela, mas que não vai ser hoje, óbvio.

Notação Mental: Nossa! Que mulher!

h'[m]

quinta-feira, 16 de junho de 2011

A escolha da cor

Porque eu sou dessas que fazem convites casuais e sutis(?).

E hoje eu vou lançar a mulher moderna e arrasar no Maça do Amor.


;*

h'[m]

terça-feira, 14 de junho de 2011

Dupla Personalidade


Tá, eu sei. Eu sempre começo as coisas da maneira errada.
Eu tô numa fase tão boa, mas tão boa... tão completa de mim, repleta de crescimento pessoal e profissional, que o máximo que queria de um relacionamento, seria algo casual.
Mas agora que eu até tive um caso casual, eu só queria que ele não fosse tão casual assim.
Porra, por que tem que ser tão complicado? Que signozinho da porra esse, hein? Geminiana total!
Do jeito que eu sou inconstante, sistemática e afobada, capaz de eu pegar o Personare amanhã e fazer compatibilidade de signos.
Me pergunto: Mas, Fernanda, se decide. Você quer ser mulher ou menina?
Me respondo: Não dá pra ser as duas?

Dá pra entender?

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Uma mulher de verdade

A sutil diferença entre se relacionar com uma mulher, e não com uma garota, tá na simplicidade e desembaraço das coisas.

Você acorda numa cama desconhecida, se veste. Ela oferece um café. Você aceita um copo d'água, procura as chaves do carro. Confere seus pertences. Diz "então é isso". Ela te dá um último beijo, leva até a porta, e espera o elevador chegar.
Sem troca de telefone, sem até logo, sem lenga-lenga. Sem programação pro final de semana e sem vontade de ligar ou de querer se esconder. Foi e é apenas o que foi.
Vocês se conheceram ontem, e provavelmente não se verão amanhã.


Mas eu adoro mulher de óculos.
E ela não sai da minha cabeça.

h'[m]

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Cabo de Guerra

Eu acho que não comentei aqui, mas fui convidada, no mês passado, para mudar de setor, aqui na mesma unidade. A função não mudaria muito, apesar de eu considerar a área de planejamento e gestão muito mais complexa e saborosa que a de aquisição em si. Em todo o caso, a briga foi só de gente grande, e lógico, a minha opinião foi a que a menos importou.
Não que eu esteja triste por ter ido ou não pra outra área, o que me desestruturou por esses dias, é uma frase que eu me pego auto propagando todos os dias desde então: "nem todo mundo é seu amigo, Fernanda!". Eu sempre soube que existem pessoas e pessoas na vida. Mas saber que quebrei a cara me deprime, me humilha e me irrita.
Hoje em dia eu mal consigo olhar pra essa pessoa. Tô me sentindo o Pedro, de Insensato Coração. Altamente sabotada por um "brother". Cara, que sensação escrota! Eu fui sabotada por um brother!

Tá foda de digerir!

f'[m]

sábado, 4 de junho de 2011

Porque...


Pra você que me encontrou na pista da The Week e perguntou: "você que é a Hello?", um beijo!





xoxo
h'[m]

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Adote uma solteira!

A campanha é do blog Mulher de 30: Adote uma solteira.
Eu mudaria só a frase para: "Mulher de 30, adote uma solteira!"
hahahah



Será que cola?

h'[m]