Quando eu já tava no avião lembrei que eu não tinha avisado meus pais que eu iria viajar. A comissária estava terminando de dizer o famoso "tripulação: preparar para fechar portas" quando mandei o sms para minha mãe: "tô indo para Vitória!", é só.
Chegando em Vitória, me preparei para tomar o primeiro café e a primeira cerveja locais. Dentre as opções principais, Heineken. Chorei!
Estávamos terminando a primeira, quando as meninas chegaram. Comprei mais 7, e tomamos todas juntas, para iniciar, efetivamente, nossa primeira viagem juntas.
Do aeroporto pro hotel deixar as malas e tomar um banho - só eu, pra variar, e partimos em busca de algum lugar pra comer. A Fer (outra!) tem uma amiga de lá, pra quem ela ligava pra pedir dicas. Fomos numa Rua da Lama da vida. Jogamos sinuca, comemos um aperitivo arrumado e fizemos amizade com umas bibas locais. Descobrimos que haveria uma rave na UFES, que seria O rock do dia. De graça? Fomos!
Chegando no lugar super no estilo Eduardo e Mônica: festa estranha com gente esquisita, por todos os lados. Imagine um campus de faculdade gigante, vários microgrupos com vários pequenos eventos em convenção. Era mais ou menos assim.
Chegando, davamos de cara com um touro mecânico, uma barraca de pipoca e música de roça. Mais pra frente, um trance-eletrônico embalava um nevoeiro de maconha. A poucos metros, uma bandinha de rock - bem boa por sinal. Mais ao fundo, já nas alas dos prédios, uma banda de rock-brega no começo, e um pop no corredor seguinte. O bar - que vendia Heineken lata a R$ 2,50 - era simplesmente a sala de professores. Gente, sério: Bizarro!
A gente ria de tudo e de todos. E bebia de tudo e ao todo.
Chegamos no hotel as 3h, para tomar banho - eu - e dormir. As 9h acordei pipocando. Sinto saudade de dormir 6, 8 ou 10 ininterruptas.
No sábado acordamos e fomos ao shopping almoçar: Outback por unanimidade. Dispensa apresentações.
De lá, pegamos um ônibus de linha pra Vila Velha, e fomos passear na Praia da Costa. Já era quase 5h da tarde quando voltamos. Essa noite era a mais esperada, iríamos para a boate biba local.
Depois de muito vâmo-não-vâmo, saímos do hotel quase meia noite. Não conseguimos um lugar pra comer e é isso aí.
A boate, putaqueOpariu, não vale um comentário de blog. Bizarra! A capacidade total deve ser 50 pessoas. Tinha umas 30. Fireworks tocou 2 vezes em menos de 20 minutos, sem sacanagem!
O que nos restou foi beber, dançar e voltar pro hotel.
Domindo seria o dia pra passar pelos pontos turísticos, mas então... a ponte estaiada era nosso trajeto diário, existe outro ponto turístico nesse lugar?
Fomos almoçar no Bar Bacana - uma churrascaria a la carte bem bacana mesmo - e depois passear pela proximidade. Descobrimos que tinha um parque próximo, o Parque Municipal da Pedra da Cebola. Rimos do nome, lógico, mas logo logo ficamos encantadas. Que lugar agradável.
Deitamos todas num pedaço do gramado, tirei um cochilo e rumo ao hotel de novo.
Meu voo foi as 20:20, cheguei no Rio as 21h40. Do aeroporto para uma pizzaria no Jardim Botânico. Um vinho, uma pizza e um beijo. Em casa as 3h. Trabalho as 9h.
Olheiras para que te quero.
Saldo final da viagem: um ralado no cotovelo, um hematoma superdolorido na mão e uma "mordida de tampinha" na coxa.
*resultado da pseudo-cama-de-gato que tomei, logo que chegamos - bêbadas - na UFES.
Análise de "Senna" - Minissérie da Netflix
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Foto: Divulgação
Entre acertos e erros, a minissérie da Netflix "Senna" impressiona pelo
apuro técnico e emociona tanto...
Há 4 dias
4 comentários:
Delícia eim? inveja branca destes hematomas e escoriações ... rs
Parece que foi um passeio supimpa, apesar da baladinha caída. :-)
Mesmo viajando não tenho bateria para essa ferveção toda não hahaha
Sempre bom dar essas fugidas! Já fui em vitória uma vez, mas faz tanto tempo...
Beijo Hello!
isso sim é que é aproveitar bem uma viagem. dormir para que, né?
um beijo.
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