quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

O poema interminado



E fazendo aquela limpa no Desktop, achei um poema que ficou pra depois.

Não é sobre jeito que você faz o café
ou sobre como você me puxa ao deitar.
Não é sobre como você acende o cigarro
nem sobre como você ri vendo tevê.

Não é por você estar sempre linda,
nem por você conquistar tudo com um olhar.
Não é pelo beijo que me derrete,
nem por ajeitar o meu cabelo com a ponta dos dedos.


É sobre esse sorriso festivo
que carrego desde a primeira vez que te vi
É pelo aperto que dá
toda vez que você precisa partir.

Não é sobre os seus olhos que brilham,
nem pelo short branco que voce tanto gosta.

(era pra ter sido continuado.)


Sem título e sem fim, o documento é datado de 26 de agosto. Hoje, 115 dias depois, nem se trataria mais sobre vícios e apegos, mas apenas sobre lembranças. Não seria mais sobre o porquê de querer namorar com ela, mas sim sobre o porquê de não conseguir esquecer.


h'[m]

2 comentários:

Fred disse...

Se (re)ler depois de um tempo é estranho, nzé? Eu pelo menos penso às vezes: fui eu quem escreveu?!? Hehehehehe!

Amore... as Tpm de Hellomotta tão sempre comigo... pode apostar... hehehehehe! #tamojunto! Bjos!

Anônimo disse...

Por essas e outras que seu blog sempre tá entre as minhas leituras preferidas