sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A faculdade que não se decide

Eles me jubilam, pedem pra eu entrar com recurso, revalidam a matrícula, me rematriculo e agora eles me jubilam de novo?
PutaqueOpariu, né?
Nesse empasse de tô-num-tô estudando, brochei. Na boa... bro-chei!

Até mandei um e-mail pro meu ex-professor - que seria professor novamente - pra ver se ele pode me ajudar mas, como conheço bem a faculdade, acredito que tenha sido em vão.

Retirando o que disse anteriormente, não tô mais fazendo faculdade, mas não é por opção, muito pelo contrário: pela falta de opção.
Lá vai eu fazer ENEM de novo, passar de novo, juntar documentação de novo, voltar lá na secretaria e falar: "Oi, voltei!"
Seria irônico se não fosse trágico.

Eu já até aceitei e relevei, mas me diz com que cara eu vou chegar e falar pro meu pai e falar: "Motta, tô rejubilada!"?


ENCE fail.

h'[m]

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

E agosto, hein?

Mulher Asterísco tirou férias do Job, do blog e de mim. Se eu não ligo pra perguntar as novidades, ela não fica sabendo das minhas.


Muita correria no trabalho. Muita! Já estamos em Agosto e eu mal vi o tempo passar!

Outro dia um ex-colega de setor mandou uma mensagem indiretamente dizendo pra eu não ficar esnobe como o resto da equipe, que eu não era assim a pouco tempo atrás. Isso porque esse amigo passou dia antes na sala me chamando pra tomar café e eu pouco dei atenção, dizendo que não rolava.
Respondi que o bicho tava pegando. Não estava esnobe, simplesmente estava atarefada. Acho que ele não acreditou muito, mas você, querido leitor, acredite. Estou quase ficando sem cabelos por causa do trabalho.

Novidades, novidades, mesmo, nem tenho. Nenhuma ponderação considerável a fazer.
Terminei ontem o maior dos processos que já tive e me senti bem feliz. Tenho chegado atrasada to-dos os dias e isso ainda vai dar merda lá na frente. A O+, se ainda trabalhasse comigo, riria e diria: "quem não tem teto de vidro, que atire a primeira pedra!".



Menine, acabei de lembrar. Tenho coisas a dizer sim.

Minhas aulas recomeçaram na terça. Depois de mais de 6 meses longe desse lugar, voltei e parece que nada mudou. As pessoas me vêem e soltam a velha "você tá viva"? Mas a verdade é que tá todo mundo praticamente nas mesmas turmas. Aliás, a exatos um ano atrás eu estava nessa mesma sala e mais da metade da turma é a mesma! Rio pra não chorar.

Mas, independente de qualquer coisa, o importante é que voltei a estudar. Quem me conhece pessoalmente sabe o quanto isso é importante pra mim. Espero me conhecer e também entender o quanto é importante pra mim.
Já vou avisando por antecedência: vou precisar de ajuda em Calculo II, Probab I e Matrizes II. Candidatos, por favor, beijomeliga, beijomemandaumemail, ou beijomandesinaldefumaça.



Por enquanto é só o que temos pra hoje (e por todos os outros dias ausentes)!


Beijos e queijos!



h[m]


Ps.: Alguém já ouviu a propaganda da Jukebox na Mix? Ro-sa-chi-cle-te-ei.
(pausa pra conferência do link)

Eeeeei. Agora que vi o slogan dessa edição: Reinvente-se!
Essa palavra/frase é miiiiiiinha! Seus plagiadores! hump!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Mulheres que trabalham demais

Em muitos momentos, deixamos a vida pessoal em segundo plano para focar no trabalho. Até que ponto essa atitude é saudável? E quando ela se torna uma compulsão?

“Você é muito trabalhadora”. Se você já ouviu esta frase certamente é dedicada, exigente e detalhista. Portanto, merece o elogio! Mas você sabe a hora de parar? Se a resposta é negativa, fique atenta. Você pode ser viciada em trabalho. As pessoas que sofrem desse transtorno são chamadas tecnicamente de workaholics (do inglês work = trabalho, alcoholic = alcoólatra) e, embora não percebam, precisam de ajuda, muitas vezes profissional, para voltar ao ritmo normal da vida.
Segundo a terapeuta Roselake Leiros, o que desencadeia o comportamento workaholic é o mesmo que acontece com outros vícios: a compulsão. “Os workaholics sempre procuram no trabalho uma compensação para outros problemas. No trabalho, começam a sentir prazer porque vêem resultados materiais, são reconhecidos e acabam se empolgando tanto que não encontram mais o caminho de volta. Sem limite, eles passam a não sentir prazer em mais nada, apenas em trabalhar”, observa.
A carioca Fernanda Motta, de 25 anos, sabe bem o que é isso. Ela, que começou a trabalhar há cinco anos, nunca fica menos de 10 horas por dia no escritório. “A satisfação que sinto trabalhando supera qualquer outra atividade. Às vezes, sinto como se eu abdicasse da vida pessoal pela profissional. Acho que eu deveria me sentir mal por isso, mas não sinto”, diz.
Até este momento, Fernanda poderia se considerar uma worklover – um novo termo adotado pelo Laboratório de Psicologia do Trabalho da Universidade de Brasília para designar as pessoas que não são viciadas, mas trabalham muito simplesmente porque amam o que fazem. Mas ela também mostra sintomas de quem passou da medida. “Durmo de 1 a 3 horas por dia. Muitas vezes, chego a acordar e pensar em coisas que eu preciso fazer no dia seguinte. Quando tiro férias, já na segunda semana em casa eu ligo (para o trabalho) perguntando se está tudo bem. Meus colegas brincam com isso, até. Em casa o tempo parece não passar”, diz.
Fernanda já teve sintomas de estresse agudo, dificuldade de memorização e enxaquecas, tudo por trabalhar demais. Mas nem pensa em diminuir o ritmo. Ao contrário dela, a designer de interiores Michelle Gomes, 33, de São Paulo, já tomou consciência de seu vício e luta contra ele. “Há alguns anos, tive estresse e depressão. O médico me aconselhou a iniciar uma nova faculdade, para que eu assumisse um novo compromisso e parasse de trabalhar tanto. Não deu certo e só piorou meu estado. Então larguei tudo e fui morar em outro país”, conta.
A mudança física não foi suficiente para mudar o comportamento workaholic de Michelle.
“Voltei para o Brasil, casada e com filho, mas vejo que estou como antes. Outro dia, pedi para um familiar cuidar do meu filho porque a babá precisou ir embora. Eu poderia ter ido para a casa, mas não priorizei meu filho. Isso é muito difícil de admitir”, desabafa.
Vida pessoal em segundo plano
Segundo a especialista, um dos sintomas mais comuns de compulsão por trabalho é abandonar a vida pessoal para se dedicar exclusivamente ao trabalho. “Tudo em excesso é prejudicial. Quem trabalha demais, estuda demais, lê demais geralmente é socialmente admirado. Mas nem sempre estão felizes. Felicidade é harmonia, é ter alegria em várias áreas da vida, com equilíbrio, não apenas em um único setor”, diz.