terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Matematicamente confuso

Eu costumo me dar bem em relacionamentos no geral. Sou do tipo "poucos conflitos", sem sangue nos olhos. Costumo ser paciente, boa ouvinte, mas confesso que não sou boa conselheira.

Não sou de brigar muito com meus pais, desde que eu esteja um cadinho longe. Talvez seja esse o motivo de eu me aproximar demais das pessoas e, não mais que de repente, dar uma sumida. De outra forma repentina, apareço: meses depois com a cara de quem saiu por 5 minutos pra tomar café e está voltando.


O blog, na verdade, tem colhido um pouco disso.Talvez seja a forma que encontrei de evitar desgaste, de evitar rancor, ou mesmo de obrigar os eixos a se manterem fortes na minha ausência.


Alguns dos meus melhores amigos já entenderam isso, e mesmo sem nos ver a meses, continuam me chamando do mesmo apelido e, vez ou outra, me ligam com um "vamos tomar aquele choppinho hoje?". Eu gosto disso. Aquela historinha de "Cara, por que você faz isso? Você some! Se eu não te ligar você não liga, né? Por que você não foi não-sei-onde, não-sei-quando e não-sei-porquê?". Isso me dá um pouco de argh. Acho que, realmente, a fase sumir sempre fez parte de mim. Algumas vezes bem cíclicas, outras não tanto.




Independente de sumida ou não, conflito nunca foi o meu forte. Eu evito ao máximo. Sou do tipo super-paciente que analisa os pros e contras. Quase um intermediador. Não é a toa que eu faço parte de diversos grupos de pessoas completamente diferentes entre si. E essa mistura geralmente dá certo.

No namoro eu não sou do tipo barraqueira ou ciumenta. Quer ir, vai. Não quer ir, fica. Se eu quero que você vá, e você não vai... "senta aqui, me explica o porquê. Deixa eu entender!"

Eu realmente gosto de entender as coisas!

Se eu puder unir as vontades, perfeito. Se não der, na maioria das vezes, prefiro me omitir pra agradar e conciliar a maioria. Eu sou do tipo que gosta mais de dar (presentes, seus maldosos) do que receber. Eu realmente gosto de agradar. E é verdade que não agradar alguém me incomoda. Quando eu sei que alguém não foi com a minha cara eu fico pra morrer. Mas também confesso que isso tem me incomodado bem menos do que já me incomodou ontem. E espero que bem mais do que me incomodará amanhã.


É verdade que nem tudo é esse mar de flores que eu escrevi.

Eu sou meio sistemática e costumo gostar das coisas meio que conforme o planejado, ou, ainda, conforme a onda. Mudanças bruscas me irritam, mas só um pouco.Exatamente pelo fato de ser boa conciliadora, ser contrariada não é o que - de fato - mais me irrita. O que me irrita é não RESOLVER. Eu posso não entender, não aceitar, ou o que seja. Mas se alguém tenta explicar, as coisas se resolvem. Se você não entende, não aceita, mas não me deixa explicar, o problema é seu. Mas se eu não entendo, não aceito, mas ninguém quer me explicar, a coisa fica bem ruim. Do jeito que tá agora.

Matematicamente falando, tô com uma programação funcional travando no looping, mas o chefe do banco de dados tá de férias em Salvador... Enquanto isso, vamos gastando MB e queimando HD.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Olha a Hellomotta aí, gente!

Todo final de semana deveria ser final de semana prolongado. Sei que tô super sumida, mas tive que voltar pra dar o ar da graça!

Dia 20 foi feriado aqui no RJ, pra quem não sabe. E, também pra quem não sabe, dia 19 foi o dia da primeira-dama. Não de todas, mas da minha.
Tivemos comemoração quinta, sexta, sábado e domingo. Ufaaa!

Na quinta-feira, ela - que tem um puta bom gosto - escolheu o Miam Miam pra comer em família: Ela, o irmão, a mãe e eu(oi?). Sempre ouvia falar desse restaurante, mas nunca tinha ido. Quando cheguei, achei meio decada de 80. As mesas do lugar pareciam as da minha avó, e eu lembrava das coca-colas de vidro que tinham sobre aquela mesa - a da minha avó, não a do Miam - em dias de festa.
Namorada informou pra mesa que todos os móveis ali estavam à venda. Todos os itens de decoração, na verdade. Lembrei da Narcisa, e pensei "como rico é um bicho estranho". Olha, desculpa. Vintage é o caralho! Aqueles móveis eram velhos! De "vintage" não tinha nada! Mas enfim...
Depois de eu reclamar de tudo um pouco - da iluminação que era péssima, do lugar que era "feio", e do fato do Vallet simplesmente bloquear a calçada como se as vagas fossem patrimônio do restaurante ou da empresa - e ainda na área de espera, chegou nosso pedido de entradinhas: bruschetas e Rosbife com qualquer coisa. As entradinhas eram super simples, mas era deliciosas!
Depois de mais algumas cocas e entradinhas, chegou nossa vez de ir pra mesa. Lá, eu, ela e a mãe, ficamos na parte de carnes. O irmão não quis comer. Cada uma pediu um prato diferente e : "tcharam" chegaram nossos pratos: lindos e deliciosos. Juro! Era de comer rezando, ou "resmungando", como eu fiz! hahahaha
A conta deu médio-cara. Mas achei que SUPER valeu a pena. Se eu fosse um classificado do globo daria a cotação "$$". Fica a dica pra quem quiser fazer bonito no romance ou na paquera.


Na sexta, feriado, fomos fazer um brunch no Parque Laje e aqui vem outra dica gastronônica-cultural: Vocês precisam experimentar!
Não achei o café lá grandes coisas, mas a vista, o clima e as pessoas... Recomendo.
Até me bateu uma vibe de combinar o 1º encontro de blogueiros do ano com um picnic no Parque Laje.
O dia estava lindo, e o lugar também não deixou a desejar. Não é a toa que hospeda uma escola de artes e fotografia.

O café se prolongou até as 14h, quando partimos da calmaria do parque laje para os bons drink, na agitação de Ipanema.
Saimos de lá, sabe-se Deus quando. Só deu tempo de chegar em casa, tomar um banho e partir para São Conrado, onde fomos assistir a peça "Judy Garlland". Amigues do meu coração: ASSISTAM!

Eu tô na correria aqui, pra variar! Sem mais novidades pro momento.

Ps.: Não finjam que não entenderam a indireta do MEDDIETOPEBCS!

beeeijo
h'[m]
;*