sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Quem me dera ser um peixe...

E caiu o mundo no Rio de Janeiro. Depois de quase brochar minha noite com trovões, raios e água, muita água, São Pedro estava mesmo decidido a dar um banho no Rio.
Pra variar, a cidade se tranformou em um mar de lixo.
As vezes eu levanto as mãos pro céu por ter um carrinho 98, velho de guerra! Enquanto diversos playssons ficaram na mão na saída da TW, o meu deu um sustinho, mas super deu conta do recado. Nessas horas é que você se dá conta do capitalismo excessivo, do descartável. Não existe mais bem de consumo durável.
Por essas e outras que eu acabo postergando tanto a compra do meu carro. Se fosse o meu carro ontem na tw, eu teria infartado antes de por o primeiro pé na Sacadura Cabral.

Como eu não sou Daniel nem o+*, e meu lado escritora é muito mais voltado a sentimento do que a pensamento, nem vou entrar no mérito da revolta pelo caos no Rio, apenas resumo que, apesar de bem molhada, a noite foi memorável. Dancar, pular, suar. Se divertir. Totalmente babado e confusão. Esse é um novo lema, que eu tô seguindo direitinho!

h'[m]

3 comentários:

Diego Rebouças disse...

Peraí: não entendi a tese. Carro mais velho aguenta melhor enchente que carro novo? me perdi.

disse...

Não sei qual a lógica tem, mas é a segunda vez que isso acontece.
Da primeira vez, achei que era a motorista que fazia a diferença - modesta, não? - ontem, como eu tinha bebido, só vale a mesma lógica se a co-pilota (oi?) fez a diferença.
Mas vale lembrar que muitos carros sequer ligaram. E o meu fez o trajeto Centro x Piedade, quase sem chororô!

O+* disse...

*CARRO VELHO NAO DA DOR DE CORNO NO MOTORISTA...PODE BATER, SE AFOGAR, JOGAR NA PAREDE E CHAMAR DE LAGARTIXA QUE NINGUEM PERDE O BOM HUMOR...