quinta-feira, 4 de março de 2010

No Blood, No Trabajo

Como todo mundo sabe - pelo msn, ou twitter - estou aficionada em Dexter. Fiquei interessada desde que a Tati falou ser um dos seus favoritos. Vi a 1ª temporada na última semana de férias, e, na segunda-feira, comecei a 2ª.
Curioso como, quanto mais eu vejo, mais eu me identifico com ele, e percebo como, no fundo, a gente realmente tem anjos e demônios dentro de nós. Lógico que não me identifico com ele no desejo de matar, de ver sangue escorrendo - se bem que ultimamente eu tenho tido mais sangue nos olhos do que já tive em toda a minha vida - mas me identifico em algumas pseudo-dúvidas sobre seu próprio sentimento.
O que me fascina no Dexter é que, além de lindo, ele é absurdamente inteligente. E eu já cansei de falar aqui o quanto me atraio por gente inteligente, né? Esconder o que se é de verdade é uma arte que ele domina como poucos, e que eu, sinceramente, tô precisando aprender.

Informação útil ou inútil, depende do ponto de vista, é que o Michael Hall, ator que fez o personagem título, teve câncer, mas tudo indica que o seu tratamento foi um sucesso. Além da atuação impecável do cara - que até nos momentos que tem que ficar sem expressão, ele consegue ser perfeito - ganhou minha admiração por mais esse feito: lutar e vencer.
Outro dia eu sonhei que encontrava com ele, com o Michael, não o Dexter, e fazia zilhões de perguntas comparando a realidade de um e de outro. O que me assustou no sonho, foi a quantidade de perguntas sobre "como fingir ser o que não é".
Será que, de alguma forma, eu tenho no meu subconsciente que eu preciso ser quem não sou?
Pior que, quando acordo, eu tento rever todos os pontos em que não gosto de mim, e, se me perguntassem o que eu gostaria de mudar, eu diria: nada.
Será que meu subconsciente tem uma intenção diferente do meu consciente?

Não tô afim de filosofar hoje. O post foi só pra dizer que se eu não tivesse visto 3 episódios e meio de Dexter ontem, certamente, eu estaria ainda mais cheia de sangue nos olhos nesse momento, e a reunião que durou 4 horas, teria durado 5 ou 6. Tô cheia de pergunta maquiavélica na cabeça. Auto ironia a toda prova.

Ah! Tô meio rebelde hoje, querendo fazer justiça com minhas próprias mãos. Preciso aprender com o Dex.

Calma. Quero aprender a não transparecer o que eu tô sentindo. Não quero matar ninguém... [por enquanto! hahaha]

Vou almoçar que, assim como ele, como por terapia.
h'[m]

2 comentários:

O+* disse...

Não tô vendo muita relação, mas não tô aí dentro.
O ângulo que estou vendo as mudanças por aqui é o do frescor, da novidade...
Em relação ao Dexter, me empresta a primeira temporada? Parece fazer o meu tipo. Será que vou colocar chifres no meu lindo inteligente favorito, Gregory House.
Sobre psicopatear, o inconsciente trabalha em linguagem figurada e existem muitas formas de matar...você pode matar algo ou alguma coisa dentro de você, por exemplo. Vá um pouco mais fundo, o que/quem é que você gostaria de matar?

Lobo disse...

Eu gosto de ver sangue escorrendo :p. Adoro aquele aroma leve de ferro que vai ficando mais forte de acordo com que o sangue vai secando...

Mas infelizmente, não tenho o que é necessário pra fazer ele escorrer dos outros... uma pena...

AHauahauahauhau tá bom, parei XD.

Conheço muita gente que se identifica com o Dexter. Também, criaram um personagem que é ao mesmo tempo simbolo da falsidade extrema em prol da auto-presevação e da justiça com as próprias mãos... quem não gostaria de ser um pouco dessas duas coisas? XD