sexta-feira, 27 de novembro de 2009

De malas prontas

Não é bem uma mala, é uma mochila. Pequena. Me senti uma vitoriosa ontem. Fazendo as malas com o mínimo dispêndio de tempo e espaço. Não trouxe o note, tô na dúvida se tô arrependida ou não. Já viu alguém não saber se está arrependida? É, tô assim.

Tô ansiosa apesar de estar me sentindo indecisa. Quero ir, mas quero ficar. Sabe?
Pra quem não sabe aonde que ir, qualquer caminho serve. Tô me deixando levar pelos impulsos. A verdade é que eu precisava de uns 3 dias na casa da minha mãe, e sem o celular. Lógico, eu não conseguiria. A última vez que eu consegui ficar sem celular - ou não dei a mínima pra ele - foi em Saquarema, mas até então, tá facilmente justificável.

Tá rolando uma luta interna absurda. Eu quero duas coisas distintas. É como se eu sentasse numa gangorra e quisesse que os dois lados estivessem no alto. Quero desisti, mas não sou de desisti. Dá pra entender?
Tô tentando fazer uma reconstrução interna. Reforçar a auto-estima e auto-confiança. Canto pra mim mesma o hino do Elite. E a frase martela: "Eu quero. Eu posso!"

O problema, pra variar, é de matemática, e matematicamente falando: É só considerar os termos: EG = "eu gosto", VG="você gosta", EQ="eu quero" e VN="você não". Como que a soma de dois fatores [EG + VG], tendem a equação [EQ + VN = 0]? Considerando também que "eu quero" seja completamente diferente de "você não", como resolver essa indeterminação?
Nota de cabeçalho e dica do autor: VN tá estranho, tendendo a zero. EQ, tende a +.

É... preciso estudar cálculo!
h'[m]

Um comentário:

O+* disse...

o problema é de matemática mesmo, você interpretou mal o enunciado e montou a equação errada. Tem um termo que não deveria estar na equação mas está e é ele que está atrapalhando chegar ao resultado desejado: "eu quero que você queira"